Pandemia: temos visto o cenário se agravar a cada dia, com os números de contaminados e mortos subindo exponencialmente, em uma escala que parece, sem controle.
Diante disso, temos algumas frentes, a de quem defenda o isolamento social, proibindo a abertura do comércio e eventos com grande aglomeração de pessoas, a de quem defenda o isolamento total, decretando até o lockdown, temos também, quem defenda uma abertura parcial, mas com uma política de distanciamento e uso de máscaras. E quem não defende nada disso, promove desinformação e aglomerações e acredita que está tudo bem.
No primeiro grupo, temos governadores dos estados do Rio de Janeiro e São Paulo, no segundo governadores como o do Maranhão e o prefeito de Fortaleza e no último grupo, infelizmente, temos o senhor presidente da república.
Enquanto o mundo combate a pandemia com conscientização e informação, nosso governante faz tudo ao contrário, aproveita o momento para participar de aglomerações e não faz nenhuma questão de estimular o distanciamento social ou pelo menos o uso de máscaras.
Além de tudo isso, ainda resolveu dificultar o acesso aos números de contaminados e de mortos diários, que até essa semana, eram disponibilizados todos os dias, através de uma plataforma no site do ministério da saúde.
Não temos nenhuma expectativa de melhora imediata da pandemia, o número de mortos passa de mil ao dia e o presidente parece não se importar e quando questionado, dá declarações como a da última semana: “A gente lamenta todos os mortos, mas é o destino de todo mundo”(!).
Claramente falta empatia ao sr. presidente, que já não pensa no sofrimento dos doentes, e principalmente nas famílias enlutadas.
Aparentemente, o presidente está muito mais preocupado em fazer populismo, do que cuidar do país que atravessa sua pior crise de saúde dos últimos 50 anos, escolhendo o ministro da saúde muito mais pelo pensamento político do que pela experiência médica, já que dispensou Luiz Henrique Mandetta por não acompanhar suas ideias equivocadas e foi dispensado pelo ministro Nelson Teich, que percebeu que o mandatário queria na verdade uma marionete.
Resta à população, se conscientizar e evitar a todo custo perambular pelas cidades e evitar aglomerações, é claro que nem todos tem o privilégio de poder ficar em casa, para estes, peço que se cuidem e agradeço o esforço em manter nossa cidade funcionando!
Mas já sabem, se puderem, #FiquemEmCasa!